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Nota

Atualizado: 29 de jun. de 2021

Escrevo sempre as palavras para um outro, a reserva da memória indica que haverá no acontecimento da verdade uma poesia.


Em suma, a conversa é de dois, de muitos, de um para o mesmo um, a volta que a palavra dá em si é mesmo uma volta inteira. Resido inteira na pele de ontem - a memória é aquela imagem que, percorrida, desacelera o olho. Imprimo a substância do eu, os Geraes que se encontram, a permissão concentrada dos meus, amo aquilo tudo ou sou aquilo tudo que amo e sou, qual é a palavra final que cabe sem ser mastigada dentro da boca, no fim mesmo e não no fim do texto, mas.


Acompanho, pego com a pontinha do pé a porta, seguro firme mesmo a porta com a ponta do pé. ainda é, o amor. E lembro: “O que está em jogo em todo encontro com a obra de arte nunca é esgotável no uso, mas pressupõe necessariamente a possibilidade de seguirmos as indicações interpretativas presentes na obra e assumirmos, para citar uma posição famosa de Gadamer, o diálogo compreensivo com o que ela tema nos dizer.”


Referência: CASANOVA, Marco Antonio. Heidegger e o acontecimento poético da verdade. In: HADDOCKLOBO, Rafael (Org.). Os filósofos e a arte. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. p.151-180

 
 
 

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